quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

Agradeço às minhas imperfeições o que sou...

Cheguei à conclusão que gosto das minhas imperfeições. Estive a pensar naqueles que raramente falham, nos que indubitavelmente tiram as melhores notas na escola, que seguem um caminho predestinado...o meu irmão inclusivamente opinou que aqueles que têm muito boas notas não têm outra saída para além de usarem o seu intelecto para a Medicina, por exemplo( senão estariam a desperdiçar capacidades).

(Aliás, muita gente quer ir para médico..porquê? Não sei muito bem, mas estou a fugir ao assunto principal).

Quem não erra está preso, não tem desafios na vida. O que aprendem torna-se chato, porque facilmente o inscrevem na cabeça de tal forma que o aprender torna-se monótono. Ao menos é isto que me parece, por observação directa.
É óbvio que me sinto frustrada quando erro, mas quando me levanto fico sem sombras de dúvida mais alta e forte que o próprio Adamastor!

Tudo o que existe é a ausência do que não existe. Ganhar só existe na ausência de perder ou vice-versa, por isso estas rotações demonstram evolução no mundo. Quem nunca "perde" não vive tão intensamente e "ganhar" é comum e nada de especial. Esta é a minha interpretação...

Por essa razão gosto muito dos meus defeitos. Serão eles que me irão guiar na vida e não as correntes do Destino,este que é superior ao próprios Deuses...
Só não agradeço a Deus tudo isto porque não foi ele o criador das minhas imperfeições. Elas só têm fim em mim mesma e são elas que constroem a minha humanidade; Deus criou a parte animal e perfeita.

Errar é humano, afinal de contas...